Como Agir ao Descobrir um Nódulo na Mama: Guia Completo para Diagnóstico e Cuidados

Ao sentir um caroço no seio, é comum surgirem preocupações, mas nem sempre isso significa câncer de mama. Neste guia, vamos explorar os passos a serem seguidos quando um nódulo é descoberto, destacando a importância da avaliação médica e dos exames adequados.

O Cenário Atual

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é uma realidade que afeta muitas mulheres, sendo o segundo tipo mais comum. A estimativa é que até 2025, 74 mil novos casos sejam registrados. Esses números ressaltam a importância da detecção precoce e do acompanhamento regular.

Quais Exames Fazer?

  1. Ultrassonografia:
    • Avaliação complementar para identificar nódulos, cistos e alterações na mama.
    • Indicado, mesmo em mulheres jovens, para rastrear possíveis problemas.
  2. Mamografia:
    • Exame radiológico essencial na identificação precoce de câncer de mama, nódulos e calcificações.
    • Recomendado anualmente para mulheres acima de 40 anos.
  3. Biópsia:
    • Retirada de uma pequena parte do nódulo para confirmação do diagnóstico.
    • Realizada com agulha fina, podendo ser necessária uma cirurgia em casos específicos.
  4. Ressonância Magnética:
    • Exame mais específico, utilizando ímãs e ondas de rádio para imagens detalhadas.
    • Indicado para confirmar diagnósticos, investigar a extensão do tumor e identificar novas lesões.

Textura, Tamanho e Forma: Decifrando os Nódulos

Os nódulos podem apresentar características variadas, como consistência, bordas e mobilidade. A mastologista Isabella Figueiredo destaca que é comum o surgimento de nódulos e cistos, sendo a principal diferença a presença de líquido nos cistos. Importante ressaltar que nódulos benignos não se transformam em malignos.

Classificação das Lesões: Entendendo os Resultados

Após os exames, as lesões são classificadas pelo sistema Bi-Rads, proporcionando uma visão clara da situação:

  • Categoria 0: Exame inconclusivo, necessitando reavaliação.
  • Categoria 1: Resultado normal, mantendo checagens de rotina.
  • Categoria 2: Alterações benignas, sem risco de câncer.
  • Categoria 3: Alterações benignas, com risco de câncer em 3%, recomenda-se acompanhamento semestral.
  • Categoria 4: Achado suspeito, exigindo exames adicionais e biópsia.
  • Categoria 5: Alto risco de malignidade, com chance de câncer de 95%.
  • Categoria 6: Confirmação do diagnóstico de câncer, iniciando o tratamento.

Conclusão

Descobrir um nódulo na mama pode gerar ansiedade, mas a prontidão para buscar orientação médica e realizar os exames adequados é crucial. A detecção precoce é a chave para aumentar as chances de cura e garantir uma melhor qualidade de vida durante o tratamento.

Ao se deparar com essa situação, lembre-se de que a informação e o acompanhamento médico são aliados fundamentais. Cuide da sua saúde e esteja atenta aos sinais que seu corpo pode apresentar.

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