Aumento na incidência de dengue e chikungunya em regiões brasileiras
Em resposta ao aumento significativo nos casos de dengue e chikungunya em vários estados brasileiros, o médico gestor do aplicativo Olá Doutor, Rafael Machado, alerta a população sobre a necessidade urgente de adotar medidas preventivas.
Com os estados de Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Goiás, e Tocantins apresentando as maiores incidências dessas doenças transmitidas por vetores, torna-se essencial intensificar os esforços para combater o mosquito Aedes aegypti, principal transmissor dessas doenças.
Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde em dezembro de 2023, o mais recente, os casos de dengue no Brasil aumentaram 15,8% em relação ao ano anterior, com um total de 1,6 milhão de casos reportados. Em relação à chikungunya, embora tenha havido uma redução em comparação ao ano anterior, ainda foram registrados 145,3 mil casos até o final de 2023.
“Os dados recentes indicam um aumento preocupante de 15,8% nos casos de dengue em comparação com o ano anterior, e apesar da diminuição nos casos de chikungunya, ainda enfrentamos desafios significativos na contenção dessas doenças”, afirma Rafael.
Medidas recomendadas:
- Eliminação de água parada: Verifique e elimine regularmente locais que podem acumular água e servir como criadouros para mosquitos.
- Uso de repelente: Aplique repelente de insetos regularmente, especialmente durante o dia, quando os mosquitos Aedes aegypti são mais ativos.
- Proteção nas residências: Utilize telas em janelas e portas para evitar a entrada de mosquitos e considere o uso de mosquiteiros para dormir.
- Participação comunitária: Engaje-se em campanhas de saúde pública e ações comunitárias para combater a proliferação do mosquito transmissor.
- Busca por atendimento médico: Em caso de sintomas como febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores musculares e articulares, procure imediatamente assistência médica.
“É crucial que as comunidades trabalhem em conjunto com as autoridades de saúde para reduzir o risco de epidemias. Um cuidando do outro e orientando. Converse com seu vizinho que deixa água parada e alerte sobre os riscos para a vida dele e a sua. Uma corrente do bem nessas regiões. Essas pequenas ações podem fazer uma grande diferença na prevenção dessas doenças potencialmente graves. E, claro, no caso de qualquer sintoma, sinal ou dúvida, consultar imediatamente o seu médico”, conclui.
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